segunda-feira, 6 de junho de 2011
BELA
B E L A.
Ao leve frio do inverno em cor
Noite bela que clara incendeia
A dois um encontro se pôs a compor
A deslumbrante magia da lua cheia.
Um vinho tinto e o leve ardor
Nossas histórias, nossos relatos
Recende em brasa a pele em flor
Inocente talvez - Incerto de fato.
Tênue barreira dentre teus lábios
Em despedida a pôr-se afora
Retraídos em nosso temor.
Firmou-se claro num beijo roubado
O principio de nossa história
O nascer do nosso amor...!!!
SONHOS
"S O N H O S"
Quando os nossos sonhos se acabam,
fica um vazio imenso,
uma vontade de parar,
de desistir de tudo...
É um período difícil,
em que os dias, as horas,
e até os segundos são longos...
Não conseguimos progredir...
Falta vontade, motivação...
Fechamo-nos para tudo e para todos,
como se nada importasse,
nada tivesse algum valor...
Por que será que muitas
coisas em que acreditamos,
chegam ao fim?
Acreditamos na felicidade eterna,
e muitas vezes ela não
passa de um pequeno tempo...
Tempo suficiente para deixar a saudade infinita...
Até que um dia...
Um novo sonho começa a dar o ar de sua graça,
chegando de mansinho,
tentando abrir os cadeados de nossos corações...
Estamos trancados com um enorme de sofrer de novo.
Mas mesmo assim,
o nosso sonho vem chegando,
trazendo na mala tudo de novo...
E como todo novo sonho,
é regado de novidades que fascinam,
mexendo com emoções adormecidas,
trazendo de volta a emoção de viver,
amar, recomeçar!
Nesta hora,
quando tudo ressurge,
podemos avaliar melhor a vida...
Temos que transformar cada pequeno instante,
em grandes momentos...
Somente ao que nos engrandece como verdadeiro ser
humano e filho de Deus!
E se os seus sonhos estiverem nas nuvens,
não se preocupe...
Eles estão no lugar certo.
Construa os alicerces, e SUBA!
" Nunca desista de ser feliz. "
Linda Morena
LINDA MORENA.
Menina de beleza rara
De olhos negros e brilhantes
Que à luz da lua
Completam teu rosto infante
Teus longos cabelos que pousam
Cuidadosamente em teus ombros
Cobrindo segredos, como teu cheiro
Perfume de rosa que desabrocha
E me encanta por inteiro
Pele morena, como a tarde que chega
Na maciez que conforta
Do teu toque que me adota
E me faz ninar
Encontrar-te é ter a certeza
De riso e beleza
Que detrás do teu jeito de menina
Que muito me ensina
Guarda a verdadeira mulher
De desejos e segredos
Que a mim, utópico seria contar
Deixando-me assim, na esperança do teu encontrar
E com teus beijos doces
Pra sempre sonhar.
Menina de beleza rara
De olhos negros e brilhantes
Que à luz da lua
Completam teu rosto infante
Teus longos cabelos que pousam
Cuidadosamente em teus ombros
Cobrindo segredos, como teu cheiro
Perfume de rosa que desabrocha
E me encanta por inteiro
Pele morena, como a tarde que chega
Na maciez que conforta
Do teu toque que me adota
E me faz ninar
Encontrar-te é ter a certeza
De riso e beleza
Que detrás do teu jeito de menina
Que muito me ensina
Guarda a verdadeira mulher
De desejos e segredos
Que a mim, utópico seria contar
Deixando-me assim, na esperança do teu encontrar
E com teus beijos doces
Pra sempre sonhar.
MINHA ANJA
MINHA ANJA.
O amor bate forte no meu peito...
Já nao sei disfarçar direito...
tanta emoção...tanta atração.
Meu desejo é te ver a todo instante...
Uma loucura incesante..
Esse amor em mim, sem fim.
Sei que ainda é proibido...
Esse amor bandido...
Que nos envolve, me devolve
A vontade de viver, não mais sofrer.
Só o tempo dirá...e ele ja disse
Já não acredito mais em crendice..
E sim, no amor que pulsa forte
No meu peito, rumo ao seu norte...
Querida Anja...que longe e perto estás...
Sei que um dia virás...
Para esse coração aprendiz.
E para comigo viver...
Nosso amor de novela...
E com um final feliz.
Te amo...
Um anjo chora ao nascer do Sol
Un Anjo Chora ao Nascer do Sol.
Um anjo acorda antes
Do nascer do sol...
Extasiado, deixa correr os
Olhos pela criação...
Uma aquarela de cores e nuances,
A verdadeira Mão de Deus
Fazendo o mundo renascer em cores.
São os prazeres da alma renascendo
Das sombras, banindo a e
Escuridão que renega a LUZ.
E se fragmentando numa intimidade
Tão própria do ser humano - o amor.
O anjo, imbuído da visão que
Fundamenta todas as diferenças,
Reestuda a conduta contraditória
Da criatura ante o Criador.
Ao filho foi dada, pelo Pai,
A liberdade de uma felicidade absoluta,
Livre de qualquer batalha e
Alicerçada no sentimento maior - AMOR.
Contudo, o homem, ainda em
Estágio de evolução primária,
Recusa sua capacidade de ser
Plenamente feliz e considera fatos
Que e acontecimentos vivendo em
Constante suspeita, atitude que
O mantém diferenciado dos anjos.
O anjo, em silêncio, chora ao nascer do sol...
Coração
O Pulsar do Teu Coração.
Seque, escuta...
Dá de ti um pouco mais de luta,
Achas que chegou o fim, mas não...
Isto é apenas o primeiro
Pulsar do teu coração.
Desânimo desta fase nova
Lágrimas derramadas são a prova,
Achas que chegou o fim. mas não...
Isto é apenas o primeiro
Pulsar do teu coração.
Começo belo para quem sabe aproveitar
Não desistas mesmo na hora de lutar,
Achas que chegou o fim, mas não...
Isto é apenas o primeiro
Pulsar do teu coração.
Só no fim poderás ver
O que pareceu demais,
Afinal foi apenas o começo do teu viver...!!!
Espelho da Alma
ESPELHO DA ALMA.
São dois os olhos
A me olhar na noite
Serão olhos de fada,
Ou serão vaga-lumes?
Serão olhos de gato
Os serão estrelas
Serão olhos de alguém?
Que pena...
São apenas meus olhos
Refletidos no espelho...
Há uma névoa branca
A embaçar a noite.
Será neblina
Ou tempo de queimada?
Será o frio
Ou poeira do vento?
Será alguém chegando?
Que pena...
É só minha respiração
A embaçar a vidraça...
Há um leve sussurro
A me falar na noite
Será a voz dos ventos
Ou serão sinos?
Será a voz dos bichos
Ou serão as palmeiras?
Será a voz de alguém?
Que pena...
Apenas são ecos do coração
A rebentar no peito...
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Menia da Lua
Menina da Lua.
Era uma vez...
Uma menina bela
Que olhava a lua pela janela.
Havia uma magia que a prendia
Um sentimento gostoso que fazia
O coração bater mais forte
E o rosto corar.
Suas bochechas pareciam
Duas maçãs de tão vermelhas
Os olhos brilhavam refletindo
A luz do luar.
E as estrelas?
Ah! As estrelas!
Estas a faziam suspirar
E amar a noite.
Eram tantas,
Que nem se atrevia
A contar...!!!
Alguém
Alguém, Por Favor, me Explique.
De onde provém tanto ódio?
E como lidar com a dor
Gerada por este episódio?
Alguém, por favor, me explique
Como se pode apagar o sorriso
De uma criança inocente?
Ver seu sangue derramado no piso
Seu futuro acabar no presente.
Alguém, por favor, me explique
Pois já sei quem puxou o gatilho
Mas desconheço quem armou a bomba
Não importa de quem ele é filho
Ou mesmo quem dele zomba.
Alguém, por favor, me explique
De quem comprou aquelas armas?
Quem lhe proveu munição?
Onde aprendeu a usá-las?
Quem foi cúmplice de sua ação?
Alguém, por favor, me explique
Em que jaula vivia a fera?
Quem sempre lhe dava ração?
Quanto tempo durou a espera
Pra que tomasse tal decisão?
Alguém, por favor, me explique
De que fonte ele bebeu?
Quão maligna sua inspiração
Será que ninguém se atreveu
A questionar sua intenção?
Alguém, por amor, suplique
Por quem perdeu seus tesouros
Pra que não perca a esperança
De que todos os dias vindouros
Serão de paz, amor e bonança...!!!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Teu Livro
A existência na Terra é um livro que estás escrevendo.
Cada dia é uma página....
Cada hora é uma afirmação de tua personalidade, através das pessoas e das situações que te buscam.
Não , menosprezes o ensejo de criar uma epopeia de amor em torno de teu nome.
As boas obras são frases de luz que endereças à Humanidade inteira.
Em cada respostas aos outros, em cada gesto para os semelhantes, em cada manifestação dos teus pontos de vistas e em cada demonstração de tua alma, grafas com tinta perene,a história de tua passagem.Nas impressões que produzes ergue-se o livro dos teus testemunhos.
A morte é grande coleccionadora que recolherá as folhas esparsas de tua biografia, gravada ´por ti mesmo, nas vidas que te rodeiam.
Não desprezes, assim, a companhia da indulgência, através da senda que o senhor te deu a trilhar.
fazer uma área de amor ao redor do próprio coração, porque só o amor é suficientemente forte e sábio para orientar-te a escritura individual, convertendo-a em compêndio de auxílio e esperança para quantos te seguem os passos..
Vive , pois, com Jesus, na intimidade do coração, não te afastes d' Ele em tuas ações de cada dia e o livro de tua vida converter-se -á num poema de felicidade e num tesouro de bênçãos.
Cada dia é uma página....
Cada hora é uma afirmação de tua personalidade, através das pessoas e das situações que te buscam.
Não , menosprezes o ensejo de criar uma epopeia de amor em torno de teu nome.
As boas obras são frases de luz que endereças à Humanidade inteira.
Em cada respostas aos outros, em cada gesto para os semelhantes, em cada manifestação dos teus pontos de vistas e em cada demonstração de tua alma, grafas com tinta perene,a história de tua passagem.Nas impressões que produzes ergue-se o livro dos teus testemunhos.
A morte é grande coleccionadora que recolherá as folhas esparsas de tua biografia, gravada ´por ti mesmo, nas vidas que te rodeiam.
Não desprezes, assim, a companhia da indulgência, através da senda que o senhor te deu a trilhar.
fazer uma área de amor ao redor do próprio coração, porque só o amor é suficientemente forte e sábio para orientar-te a escritura individual, convertendo-a em compêndio de auxílio e esperança para quantos te seguem os passos..
Vive , pois, com Jesus, na intimidade do coração, não te afastes d' Ele em tuas ações de cada dia e o livro de tua vida converter-se -á num poema de felicidade e num tesouro de bênçãos.
Quebra molas
Em vez de você ficar se debatendo para resolver os problemas que acontecem durante um dia de trabalho, encare cada questão como quebra-molas.
Um quebra-molas é aquela pequena lombada numa estrada feita para chamar a sua atenção e reduzir a velocidade.
Dependendo de como nos aproximamos e lidamos com a lombada, podemos ter uma experiência desagadável, desconfortável e até mesmo danos.
Ou, você pode fazer simplesmente uma suavemente pela lombada.. e mais nada.
Agora, se você pisar no acelerador e se agarrar ao volante, vai atingir o quebra-molas com uma trombada.
Seu carro e até você podem se machucar.
Os problemas podem ser encarados sob um
pponto de vista semelhante.
Podemos ficar irritados com eles, reclamar com outras pessoas e endurecer a questão.
Agora, se você pensa nos problemas como um quebra-molas, eles passam a ser muito diferentes.
Ao perceber a questão, você desacelera, amortece o choque fazendo com que o problema seja significativo.
Então, calmamente, você decide qual a decisão tem mais probabilidade de fazer com que você passe pelo obstáculo de uma maneira mais eficiente e mais suave.
Pense bem, não há lógica de entrar em pânico e tratar cada problema como se fosse um grande desastre.
Use a metáfora do quebra-molas para enfrentar os problemas do seu dia-a-dia.
Um quebra-molas é aquela pequena lombada numa estrada feita para chamar a sua atenção e reduzir a velocidade.
Dependendo de como nos aproximamos e lidamos com a lombada, podemos ter uma experiência desagadável, desconfortável e até mesmo danos.
Ou, você pode fazer simplesmente uma suavemente pela lombada.. e mais nada.
Agora, se você pisar no acelerador e se agarrar ao volante, vai atingir o quebra-molas com uma trombada.
Seu carro e até você podem se machucar.
Os problemas podem ser encarados sob um
pponto de vista semelhante.
Podemos ficar irritados com eles, reclamar com outras pessoas e endurecer a questão.
Agora, se você pensa nos problemas como um quebra-molas, eles passam a ser muito diferentes.
Ao perceber a questão, você desacelera, amortece o choque fazendo com que o problema seja significativo.
Então, calmamente, você decide qual a decisão tem mais probabilidade de fazer com que você passe pelo obstáculo de uma maneira mais eficiente e mais suave.
Pense bem, não há lógica de entrar em pânico e tratar cada problema como se fosse um grande desastre.
Use a metáfora do quebra-molas para enfrentar os problemas do seu dia-a-dia.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia apresenta um conjunto de sintomas bastante diversificado e complexo, sendo, por vezes, de difícil compreensão. Pode surgir e desaparecer em ciclos de recidivas e remissões. Hoje, é encarada, não como uma doença única, mas, como um grupo de patologias, atingindo todas as classes sociais e grupos humanos. Geralmente, o diagnóstico tem mostrado níveis de confiabilidade, relativamente baixos ou inconsistentes. Explicando, aqui, a esquizofrenia não é a dupla pessoalidade, pois é muito mais ampla que isso e não há motivos de incluir, nela, os Transtornos de Personalidade Múltipla.
Em 2004, no Japão, o termo japonês para esquizofrenia foi alterado de Seishin-Bunretsu-Byo (doença da mente dividida) para Togo-shitcho-sho (desordem de integração). Em 2006, ativistas no Reino Unido, sob o jargão de Campanha para a Abolição do Rótulo de Esquizofrenia, defenderam semelhante rejeição do diagnóstico de esquizofrenia e uma abordagem diferente para a compreensão e tratamento dos sintomas associados a ela.
Coube ao suíço Eugen Bleuer, em 1911, a criação do termo "esquizofrenia" significando uma dissidência entre pensamento, emoção e comportamento (esquizo significa cisão e frenia quer dizer mente). É uma doença crônica que atinge, aproximadamente, 60 milhões de pessoas do planeta (1% da população mundial), sendo distribuída de forma igual pelos dois sexos. A diagnose da doença tem sido criticada como desprovida de validade científica ou confiabilidade, e, em geral, a validade dos diagnósticos psiquiátricos tem sido objeto de críticas mais amplas. Uma alternativa sugere que os problemas com o diagnóstico seriam mais bem atendidos se de dimensões individuais fossem, ao longo das quais todos variam, de tal forma, que haveria um espectro contínuo, em vez de um corte distinto entre normal e doente. Geralmente, o esquizofrênico não é violento ou perigoso. Fora da crise, é uma pessoa como qualquer outra. Porém, alguns poucos, quando em crise, tornam-se agressivos, verbal ou fisicamente, pois os delírios ou as alucinações podem fazer com que se sintam ameaçados.
Não há sintomas determinantes que possibilitem um diagnóstico preciso, de imediato. Tanto pode começar, repentinamente, e eclodir numa crise exuberante, como começar, lentamente, sem apresentar mudanças extraordinárias, e somente depois de anos surgir uma crise característica. Os sintomas podem ser confundidos com "crises existenciais", "revoltas contra o sistema", "alienação egoísta", uso de drogas, etc. O delírio de identidade (achar que é outra pessoa) é a marca típica de um doente. É, com frequência, relacionada com o mendigo que deambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV, dizendo ter outros álteres, e com o "louco" que aparece nas telenovelas e nos filmes. Foi, durante muitos anos, sinônimo de exclusão social, e o diagnóstico de esquizofrenia significava internação em hospitais psiquiátricos (manicômios) ou asilos, como destino "certo", onde os pacientes ficavam durante vários anos.
Manifesta-se, habitualmente, na parte final da adolescência ou no início da vida adulta. Afirma-se que os primeiros sinais e sintomas de esquizofrenia são traiçoeiros. Os primeiros "sinais" de sossego/calma e afastamento, visíveis num adolescente, normalmente, passam despercebidos, como não sendo sinais de alerta, pois, considera-se o fato de que "é, apenas, uma fase" por que passam os jovens. É importante, porém, que se diga o quanto é difícil interpretar esses comportamentos, associando-os à idade. A sintomatologia esquizofrênica se apresenta demasiada abrangente, sendo uma síndrome com grande componente fisiológico, com a presença marcante das alucinações e dos delírios. O comportamento, frequentemente, fica condicionado às ideias delirantes paranoides e às alucinações auditivo-verbais que os doentes, geralmente, apresentam.
Pouco se sabe sobre essa doença e, ante o desafio terapêutico, o máximo que se consegue é obter controle dos sintomas com os antipsicóticos. Faz, apenas, um pouco mais de 10 anos que a Organização Mundial de Saúde editou critérios objetivos e claros para a realização do diagnóstico da esquizofrenia. As causas do processo patogênico são um mosaico: a única coisa evidente é a constituição pluricausal da doença. Isso inclui mudanças na química cerebral [a atividade dopaminérgica é muito elevada nos indivíduos esquizofrênicos], fatores genéticos e mesmo alterações estruturais.
Na atualidade, alguns neurotransmissores vêm sendo colocados na implicação da fisiopatologia dessa doença, tais como a serotonina e a noradrenalina. Do ponto de vista fisiológico, e apesar das grandes descobertas já realizadas até aqui, no campo dos mecanismos etiopatogênicos, é preciso considerar que o arsenal, ainda, não se esgotou. Isso porque, afora as contribuições psicossociais, há que se levar em consideração o Espírito imortal, agente causal fundamental. Segundo Jung, "A investigação da esquizofrenia constitui uma das tarefas mais importantes da psiquiatria futura. O problema encerra dois aspectos: um fisiológico e um psicológico... "(1)
É importante frisar que a Esquizofrenia tem cura. Até bem pouco tempo, pensava-se que era incurável e que se convertia, obrigatoriamente, em uma doença crônica e para toda a vida. Atualmente, entretanto, sabe-se que uma porcentagem de pessoas que sofre desse transtorno pode recuperar-se por completo e levar uma vida normal, como qualquer outra. Algumas, com quadros mais graves, apesar de dependerem de medicação, chegam a melhorar até o ponto de poderem desempenhar bem seu ofício, casar e constituir família. O matemático norte-americano, John Nash, que, em sua juventude, sofria de esquizofrenia, conseguiu reverter sua situação clínica e ganhar o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas, em 1994.
Percebe-se, atualmente, certo conflito entre a ala conservadora da Psiquiatria e o Espiritismo, que tomou vulto entre nós, em virtude do crescimento do movimento espírita brasileiro. Na proporção em que o conceito de matéria se pulverizou nas mãos dos físicos, e atingiu o plano da física quântica, verificou-se uma nova revolução copernicana, no que tange à concepção do homem integral. Hoje, há grande número de psiquiatras espíritas que estabelece o diálogo entre corpo e espírito.
A propósito, as doenças são do corpo ou da alma? Encontramos, em "O Livro dos Espíritos", parte II, capítulo VII, que "a matéria é apenas o invólucro do Espírito. Unindo-se ao corpo, o Espírito conserva os atributos de natureza espiritual; que o exercício das faculdades do Espírito depende dos órgãos que lhes servem de instrumento." (2) Traz o Espírito certas pré-disposições ao renascer. O princípio das faculdades está no Espírito e não nos órgãos. Na visão espírita, "esquizofrênicos"são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por habitarem corpos, cujos órgãos comprometidos os impedem de se manifestarem plenamente.
As enfermidades fisiopsíquicas são efeitos e não causas: Tanto as distonias mentais quanto as doenças orgânicas expressam os resultados de ações desequilibradas do Espírito, cuja conduta negativa prejudica, primeiramente, o próprio autor, abrindo zonas mórbidas em seu psiquismo, refletindo-se no seu perispírito e registrando-se no corpo físico em reencarnações posteriores. "A mente transmite ao carro físico, a que se ajusta durante a encarnação, todos os seus estados felizes ou infelizes, equilibrando ou conturbando o ciclo de causa e efeito..."(3) Portanto, é uma patologia que guarda a sua origem profunda no Espírito que delinquiu. É mister levar em conta a influência negativa, através da obsessão, o que contribui para o agravamento do quadro e para o surgimento de outras disfunções características do transtorno. Por isso mesmo, é preciso vê-la como sendo um processo misto de natureza espiritual, fisiológica, obsessiva e com influências psicossociais.
A divisão da mente, a diluição da memória, o afastamento da realidade parecem denunciar uma espécie de nostalgia psíquica que determina a inadaptação do espírito à realidade atual. Podem ocorrer casos típicos de auto-obsessão nas modalidades variáveis da Esquizofrenia. Os casos se agravam com a participação de entidades obsessoras, geralmente atraídas pelo estado dos pacientes. Este é motivo relevante para a prática da desobsessão.
Psiquiatria e Espiritismo podem ajudar-se, mutuamente, ao que parece, em futuro bem próximo. Não há razão para que a Psiquiatria condene os processos espíritas no tratamento dos casos de obsessão e auto-obsessão. É muito importante ampliar o entendimento das causas originais da esquizofrenia e considerar imprescindível o tratamento espiritual [desobsessão, passe, água fluidificada, oração] oferecido pela Doutrina Espírita, com base nos ensinamentos do Cristo, que, um dia, inevitavelmente, constará nas propostas científicas para o tratamento de todas as doenças humanas.
Jorge Hessen
Em 2004, no Japão, o termo japonês para esquizofrenia foi alterado de Seishin-Bunretsu-Byo (doença da mente dividida) para Togo-shitcho-sho (desordem de integração). Em 2006, ativistas no Reino Unido, sob o jargão de Campanha para a Abolição do Rótulo de Esquizofrenia, defenderam semelhante rejeição do diagnóstico de esquizofrenia e uma abordagem diferente para a compreensão e tratamento dos sintomas associados a ela.
Coube ao suíço Eugen Bleuer, em 1911, a criação do termo "esquizofrenia" significando uma dissidência entre pensamento, emoção e comportamento (esquizo significa cisão e frenia quer dizer mente). É uma doença crônica que atinge, aproximadamente, 60 milhões de pessoas do planeta (1% da população mundial), sendo distribuída de forma igual pelos dois sexos. A diagnose da doença tem sido criticada como desprovida de validade científica ou confiabilidade, e, em geral, a validade dos diagnósticos psiquiátricos tem sido objeto de críticas mais amplas. Uma alternativa sugere que os problemas com o diagnóstico seriam mais bem atendidos se de dimensões individuais fossem, ao longo das quais todos variam, de tal forma, que haveria um espectro contínuo, em vez de um corte distinto entre normal e doente. Geralmente, o esquizofrênico não é violento ou perigoso. Fora da crise, é uma pessoa como qualquer outra. Porém, alguns poucos, quando em crise, tornam-se agressivos, verbal ou fisicamente, pois os delírios ou as alucinações podem fazer com que se sintam ameaçados.
Não há sintomas determinantes que possibilitem um diagnóstico preciso, de imediato. Tanto pode começar, repentinamente, e eclodir numa crise exuberante, como começar, lentamente, sem apresentar mudanças extraordinárias, e somente depois de anos surgir uma crise característica. Os sintomas podem ser confundidos com "crises existenciais", "revoltas contra o sistema", "alienação egoísta", uso de drogas, etc. O delírio de identidade (achar que é outra pessoa) é a marca típica de um doente. É, com frequência, relacionada com o mendigo que deambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV, dizendo ter outros álteres, e com o "louco" que aparece nas telenovelas e nos filmes. Foi, durante muitos anos, sinônimo de exclusão social, e o diagnóstico de esquizofrenia significava internação em hospitais psiquiátricos (manicômios) ou asilos, como destino "certo", onde os pacientes ficavam durante vários anos.
Manifesta-se, habitualmente, na parte final da adolescência ou no início da vida adulta. Afirma-se que os primeiros sinais e sintomas de esquizofrenia são traiçoeiros. Os primeiros "sinais" de sossego/calma e afastamento, visíveis num adolescente, normalmente, passam despercebidos, como não sendo sinais de alerta, pois, considera-se o fato de que "é, apenas, uma fase" por que passam os jovens. É importante, porém, que se diga o quanto é difícil interpretar esses comportamentos, associando-os à idade. A sintomatologia esquizofrênica se apresenta demasiada abrangente, sendo uma síndrome com grande componente fisiológico, com a presença marcante das alucinações e dos delírios. O comportamento, frequentemente, fica condicionado às ideias delirantes paranoides e às alucinações auditivo-verbais que os doentes, geralmente, apresentam.
Pouco se sabe sobre essa doença e, ante o desafio terapêutico, o máximo que se consegue é obter controle dos sintomas com os antipsicóticos. Faz, apenas, um pouco mais de 10 anos que a Organização Mundial de Saúde editou critérios objetivos e claros para a realização do diagnóstico da esquizofrenia. As causas do processo patogênico são um mosaico: a única coisa evidente é a constituição pluricausal da doença. Isso inclui mudanças na química cerebral [a atividade dopaminérgica é muito elevada nos indivíduos esquizofrênicos], fatores genéticos e mesmo alterações estruturais.
Na atualidade, alguns neurotransmissores vêm sendo colocados na implicação da fisiopatologia dessa doença, tais como a serotonina e a noradrenalina. Do ponto de vista fisiológico, e apesar das grandes descobertas já realizadas até aqui, no campo dos mecanismos etiopatogênicos, é preciso considerar que o arsenal, ainda, não se esgotou. Isso porque, afora as contribuições psicossociais, há que se levar em consideração o Espírito imortal, agente causal fundamental. Segundo Jung, "A investigação da esquizofrenia constitui uma das tarefas mais importantes da psiquiatria futura. O problema encerra dois aspectos: um fisiológico e um psicológico... "(1)
É importante frisar que a Esquizofrenia tem cura. Até bem pouco tempo, pensava-se que era incurável e que se convertia, obrigatoriamente, em uma doença crônica e para toda a vida. Atualmente, entretanto, sabe-se que uma porcentagem de pessoas que sofre desse transtorno pode recuperar-se por completo e levar uma vida normal, como qualquer outra. Algumas, com quadros mais graves, apesar de dependerem de medicação, chegam a melhorar até o ponto de poderem desempenhar bem seu ofício, casar e constituir família. O matemático norte-americano, John Nash, que, em sua juventude, sofria de esquizofrenia, conseguiu reverter sua situação clínica e ganhar o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas, em 1994.
Percebe-se, atualmente, certo conflito entre a ala conservadora da Psiquiatria e o Espiritismo, que tomou vulto entre nós, em virtude do crescimento do movimento espírita brasileiro. Na proporção em que o conceito de matéria se pulverizou nas mãos dos físicos, e atingiu o plano da física quântica, verificou-se uma nova revolução copernicana, no que tange à concepção do homem integral. Hoje, há grande número de psiquiatras espíritas que estabelece o diálogo entre corpo e espírito.
A propósito, as doenças são do corpo ou da alma? Encontramos, em "O Livro dos Espíritos", parte II, capítulo VII, que "a matéria é apenas o invólucro do Espírito. Unindo-se ao corpo, o Espírito conserva os atributos de natureza espiritual; que o exercício das faculdades do Espírito depende dos órgãos que lhes servem de instrumento." (2) Traz o Espírito certas pré-disposições ao renascer. O princípio das faculdades está no Espírito e não nos órgãos. Na visão espírita, "esquizofrênicos"são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por habitarem corpos, cujos órgãos comprometidos os impedem de se manifestarem plenamente.
As enfermidades fisiopsíquicas são efeitos e não causas: Tanto as distonias mentais quanto as doenças orgânicas expressam os resultados de ações desequilibradas do Espírito, cuja conduta negativa prejudica, primeiramente, o próprio autor, abrindo zonas mórbidas em seu psiquismo, refletindo-se no seu perispírito e registrando-se no corpo físico em reencarnações posteriores. "A mente transmite ao carro físico, a que se ajusta durante a encarnação, todos os seus estados felizes ou infelizes, equilibrando ou conturbando o ciclo de causa e efeito..."(3) Portanto, é uma patologia que guarda a sua origem profunda no Espírito que delinquiu. É mister levar em conta a influência negativa, através da obsessão, o que contribui para o agravamento do quadro e para o surgimento de outras disfunções características do transtorno. Por isso mesmo, é preciso vê-la como sendo um processo misto de natureza espiritual, fisiológica, obsessiva e com influências psicossociais.
A divisão da mente, a diluição da memória, o afastamento da realidade parecem denunciar uma espécie de nostalgia psíquica que determina a inadaptação do espírito à realidade atual. Podem ocorrer casos típicos de auto-obsessão nas modalidades variáveis da Esquizofrenia. Os casos se agravam com a participação de entidades obsessoras, geralmente atraídas pelo estado dos pacientes. Este é motivo relevante para a prática da desobsessão.
Psiquiatria e Espiritismo podem ajudar-se, mutuamente, ao que parece, em futuro bem próximo. Não há razão para que a Psiquiatria condene os processos espíritas no tratamento dos casos de obsessão e auto-obsessão. É muito importante ampliar o entendimento das causas originais da esquizofrenia e considerar imprescindível o tratamento espiritual [desobsessão, passe, água fluidificada, oração] oferecido pela Doutrina Espírita, com base nos ensinamentos do Cristo, que, um dia, inevitavelmente, constará nas propostas científicas para o tratamento de todas as doenças humanas.
Jorge Hessen
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