sábado, 30 de janeiro de 2010


Falando sobre OS TRÊS CRIVOS
Sol Certa feita, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos: - Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular...
-Espera!....ajuntou o sábio prudente. Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos?
-Três crivos? - perguntou o visitante, espantando.
-Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles. O primeiro, é o crivo da verdade.Guardas absoluta certeza, quanto aquilo que pretendes comunicar?
-Bem, ponderou o interlocutor, - assegurar mesmo, não posso..Mas ouvi dizer e... então...
-Exato. decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
Hesitando, o homem replicou:
- Isso não... Muito pelo contrário...
- Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.
_-Útil não é...
_-Bem - rematou o filósofo num sorriso, -se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útill, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que nada valem casos sem edificação para nós!...
Aí está, meu amigo, a lição de Sócrates, em questão de maledicência.Sol

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