terça-feira, 26 de janeiro de 2010

NÃO HÁ OUTRA VONTADE SENÃO A DE DEUS


"Não há outra vontade senão a de Deus."

A idéia para o dia de hoje pode ser considerada como o pensamento central ao qual todos os nossos exercícios estão dirigidos. A Vontade de Deus é a única Vontade. Quando reconheces isso, reconheces que a tua vontade é a Sua. A crença em que o conflito é possível se vai. A paz substitui a estranha idéia de que estás dilacerado por metas conflitantes. Como uma expressão da Vontade de Deus, não tens nenhuma meta a não ser a Sua. Há grande paz na idéia de hoje e os exercícios para esse dia são dirigidos para achá-la. A idéia em si é totalmente verdadeira. Portanto, não pode dar origem a ilusões. Sem ilusões o conflito é impossível. Tentemos reconhecer isso hoje e experimentar a paz que esse reconhecimento traz.
Começa os períodos de prática mais longos repetindo estes pensamentos várias vezes, com lentidão e com a firme determinação de compreender o que significam e de mantê-los em mente:

Não há outra vontade senão a de Deus.
Eu não posso estar em conflito.

Em seguida, passa alguns minutos acrescentando alguns pensamentos correlatos, tais como:

Eu estou em paz.
Nada pode me perturbar. Minha
vontade é a de Deus.
Minha vontade e a de Deus são uma só.
É Vontade de Deus que Seu Filho tenha paz.

Durante essa fase introdutória não deixes de lidar rapidamente com quaisquer pensamentos de conflito que possam te ocorrer. Dize imediatamente a ti mesmo:

Não há outra vontade senão a de Deus. Esses
pensamentos conflitantes são sem significado.

Se alguma área de conflito parecer particularmente difícil de ser resolvida, escolhe-a para consideração especial. Pensa sobre ela brevemente, mas de forma muito especifica, identifica a pessoa ou as pessoas em particular e a situação ou situações envolvidas, e dize a ti mesmo:

Não há outra vontade senão de Deus. Eu a
compartilho com Ele. Os meus conflitos
em relação a ________ não podem ser reais.

Depois de limparem a tua mente dessa forma, fecha os olhos e tenta experimentar a paz que a tua realidade te dá por direito. Mergulha nela e sente-a se fechando à tua volta. Pode haver alguma tentação em julgar equivocadamente estas tentativas como retraimento, mas a diferença é facilmente detectada. Se estiveres tendo sucesso terás um profundo sentimento de alegria e sentir-te-ás cada vez mais alerta, ao invés de sentir-te letárgico e enervado.
A alegria caracteriza a paz. Através dessa experiência, reconhecerás que a alcançaste. Se sentires que estás deslizando para o retraimento, repete rapidamente a idéia para o dia de hoje e tenta outra vez. Faze isso tantas vezes quantas se fizerem necessárias. Ganhas muito recusando-te a procurar refúgio no retraimento, mesmo que não experimentes a paz que buscas.
Nos períodos de prática mais curtos, que hoje devem ser empreendidos a intervalos regulares e pré-determinados, dize a ti mesmo:

Não há outra vontade senão a de Deus. Hoje, eu busco a Sua paz.

Tenta, então, achar o que estás buscando. Hoje, seria proveitoso dedicar a isso um ou dois minutos a cada meia hora, se possível com os olhos fechados.

Bênçãos do Mestre Jesus.

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